quinta-feira, 21 de agosto de 2014


Israel vs Palestina - João Freire & Rafael Guimarães

Linha do tempo mostrando desde o começo os conflitos de Israel e Palestina até os dias de hoje.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Trabalho de historia Israel e Palestina (Estephanie, Daniel D, Daniel M, Felipe, Halison

Linha do Tempo

trabalho da camila


https://www.youtube.com/watch?v=uaX861uQd4U

Bruna Pilon, Julia Vilella, Larissa Machado e Leonardo Degelo

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Trabalho Super Grupo

 Este é o nosso trabalho da linha do tempo sobre Israel e Palestina, não fizemos no Movie Maker porque deu problema, mas aí está a nossa linha do tempo          
-Gabriel Steck, Julia Pavão e Luis Felipe


Valeu Sor
                                  

sábado, 16 de agosto de 2014

trabalho do vinicius

A interminável sequência de ataques e retaliações entre israelenses e palestinos confere ao conflito, dimensões que ultrapassam a disputa pelo território da antiga “terra prometida”. O número de vítimas inocentes e as perdas causadas pela ocupação recorrente das cidades palestinas acirram ainda mais os ânimos belicosos que fortalecem os grupos extremistas dos dois lados e, assim, afastam cada vez mais as perspectivas de um acordo justo e negociado. O conflito entre Israel e militantes do Hamas na Faixa de Gaza iniciado na quarta-feira (14/11) se intensificou ao longo dos dias com ataques aéreos sobre o território palestino. A operação ‘Pilar Defensivo’ já teria provocado a morte de várias pessoas na região em pelo menos 180 alvos bombardeados pelo Exército de Israel. Um dos locais atingidos foi à sede do Governo do Hamas em Gaza. O porta-voz do grupo, Sami Abu Zuhri, alertou que Israel 'pagará um
alto preço por seus crimes'. O presidente da Palestina, Mahomoud Abbas, acusou Israel de minar seus esforços de garantir a mudança diplomática do status palestino na Organização das Nações Unidas (ONU). A convocação de até 75 mil reservistas israelenses levou pânico para os moradores de Gaza, que agora temem uma invasão terrestre e já começam a armazenar alimentos. Esse é o pior conflito na região desde 2008.
















ORIGEM DOS CONFLITOS
Origem dos povos:
Palestina: corresponde à Judéia e à Canaã do mundo antigo. Os romanos se referiam à Síria Palestina, que era a terra dos filisteus (philistinos).
Israel: em hebraico a palavra Israel significa “Vencedor de Deus”, de isra (venceu) e el (Deus). Em 1948, foi instituído o Medinat Israel (Estado de Israel). Lembre-se que as palavrasJudeus e Hebreus são sinônimos.
O conflito entre árabes e judeus tem origem muito remota. Analisando a Bíblia encontramos a história de Abraão, que obedecendo ao comando de Deus, deixou a Mesopotâmia e estabeleceu-se em Canaã - passando assim a ser a Terra Prometida dos judeus. Abraão teve vários filhos entre eles, Isaac e Ismael, dos quais descendem respectivamente os judeus e os árabes. Jacó, neto de Abraão e filho de Isaac, e os filhos deste, mudaram-se para o Egito onde foram escravos durante 400 anos, até retornarem a
Canaã. Visando recuperar a Terra Prometida, Moisés, líder dos judeus libertou-os do escravismo do Egito fazendo uma peregrinação de 40 anos pelo deserto, durante a qual formaram o seu caráter de povo livre. Concretizando seu ideal, o povo judeu estabeleceu-se às margens do Rio Jordão, na antiga Palestina, onde mais tarde resolveram expandir suas fronteiras, durante o reinado de Salomão, que consolidou a Monarquia Judaica.
O império passou a se estender do Egito a Mesopotâmia. Em seguida, dividiu-se em dois pequenos reinos, que logo foram dominados pelos Babilônios que expulsaram os judeus deste território. Os Babilônios foram dominados pelos Persas, estes pelos gregos e, estes últimos, pelos Romanos.
Antes do início da disputa por Canaã, judeu e árabe viviam em harmonia, por muitas vezes sofreram os mesmos destinos, contra inimigos comuns.
No século XIX, a maioria dos judeus concentrava-se no Leste Europeu. Nesta época, conseguiram muitas vitórias, desenvolveram ideias sionistas (de Sion, colina da antiga Jerusalém e que deu início ao movimento para a construção de uma nação judaica), dedicavam-se ao comércio e ao empréstimo de dinheiro a juros.
O jornalista judeu Theodor Herzl, em 1896, criou o movimento sionista, cujo objetivo era estabelecer um lar judeu na Palestina. O povo, então, deu início à colonização do país e,
em 1897, fundou a Organização Sionista Mundial.
Depois da 1ª Guerra Mundial, os países europeus, de olho no petróleo e na posição estratégica da região, passaram a dominar a área. Em 1918, a Inglaterra ficou responsável pela Palestina. Um ano antes, o ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Lord Balfour, apoiou a fundação de uma pátria nacional judaica na Palestina. Isto aconteceu ao mesmo tempo em que os ingleses haviam prometido aos árabes a independência em troca de apoio para ajudar a expulsar os turcos da região.
Com a Revolução Industrial e o desenvolvimento das burguesias europeias, os judeus acabaram sendo responsabilizados pelo alto índice de desemprego e pela concorrência com as classes dominantes. Com isso, nos países em que viviam, os judeus foram confinados a guetos, sofreram várias perseguições e massacres. O resultado destes fatos acarretou ainda mais a migração para a Europa Ocidental e Palestina.
Esta volta para a Palestina ocorreu através da criação de Kibutz (fazendas coletivas) e cidades; além de lançar a luta pela independência política; neste período, começaram os choques entre judeus e árabes, que assistiam aos judeus conquistarem significativa parte das terras boas para o cultivo, fatos que desencadearam os conflitos entre árabes e judeus.
Os judeus criaram um exército clandestino
(Haganah) para proteger suas terras e, à medida que crescia a emigração judaica para a Palestina, aumentavam os conflitos. Durante a 2ª Guerra Mundial - em função da perseguição alemã -, a emigração judaica para a região aumentou vertiginosamente e a tensão chegou a níveis insuportáveis: os britânicos, na época, tomaram partido dos Aliados e os árabes, do Eixo.
Em 1936, quando os judeus já constituíam 34% da população na Palestina, estourou a primeira revolta árabe. Bases e instalações inglesas foram atacadas e judeus foram assassinados. A Inglaterra esmagou a rebelião e armaram 14 mil colonos judeus para que pudessem defender suas colônias.
Pouco tempo depois, a Grã-Bretanha tentou controlar a emigração judaica para a área e, desta vez, os judeus atacaram os ingleses. Em 1946, o quartel-general dos britânicos foi dinamitado e 91 pessoas morreram.
Apesar destes ataques, os judeus conseguiram apoio internacional devido ao Holocausto, que exterminou mais de 6 milhões de judeus. Desde então, os Estados Unidos passaram a pressionar a Inglaterra para liberar a imigração judaica para a Palestina.
Em 1948, os ingleses deixaram a administração da região para a Organização das Nações Unidas que, sob o comando do presidente norte-americano Harry Truman, determinou a divisão da Palestina em duas metades. Os palestinos, que somavam 1.300.00
habitantes, ficaram com 11.500 km2 e os judeus, que eram 700.000, ficaram com um território maior (14.500 km2), apesar de serem em número menor.
Os judeus transformaram suas terras áridas em produtivas, já que era uma sociedade moderna e ligada ao Ocidente, aumentando ainda mais as diferenças econômicas entre judeus e árabes, que sempre tiveram uma filosofia fundamentalista e totalmente contrária ao Ocidente.
Neste mesmo ano, o líder sionista David Bem Gurion proclamou a criação do Estado de Israel. Os palestinos reagiram atacando Jerusalém que, segundo a ONU, deveria ser uma área livre.
Desde então, o Oriente Médio se tornou palco de conflitos entre israelenses e palestinos. O motivo da guerra está muito além das diferenças religiosas, passa pelo controle de fronteiras, de terras e pelo domínio de regiões petrolíferas.
GUERRA - MORTES E INTOLERÂNCIA NA TERRA SAGRADA
Guerra da Independência de Israel:
Em 14 de maio de 1948 é proclamado o Estado de Israel, que tem David Ben-Gurion como primeiro-ministro. Cinco países árabes enviam tropas para impedir sua criação. A guerra termina em janeiro de 1949, com a vitória de Israel e o desaparecimento do Estado árabe-palestino previsto pela ONU. Os israelenses passam a controlar 75% do território da Palestina.
Guerra de Suez:
Em 1956, Israel aproveita a crise do Canal de Suez e
se alia à França e ao Reino Unido para atacar o Egito na península do Sinai e na Faixa de Gaza. Por intervenção da ONU e sob pressão dos EUA e da extinta União Soviética (URSS), as tropas israelenses retiram-se da região.
Guerra dos Seis Dias:
Conflito armado que ocorreu em 1967 entre Israel e a frente árabe, formada por Egito, Jordânia e Síria e apoiada por Iraque, Kuweit, Arábia Saudita, Argélia e Sudão.
Em meados de 1967, o crescimento das tensões árabe-israelenses leva ambos os lados a mobilizar suas tropas. Os israelenses, fortemente armados pelos EUA, tomam a iniciativa do ataque. No dia 5 de junho investem contra nove campos de pouso e aniquilam a Força Aérea egípcia ainda no solo, fora de ação. O pretexto é a intensificação do terrorismo palestino no país e o bloqueio do golfo de Ácaba, no mar Vermelho, pelo Egito – passagem vital para os navios de Israel. Ao mesmo tempo, forças blindadas israelenses atacam a Faixa de Gaza e o norte do Sinai. A Jordânia abre fogo em Jerusalém e a Síria intervém no conflito. Mas, no terceiro dia de luta, o Sinai inteiro já está sob o controle de Israel. Os israelenses impõem uma derrota devastadora aos adversários,controlando também a Cisjordânia, o setor oriental de Jerusalém e as Colinas de Golã, na Síria. A resolução da ONU de devolver os territórios ocupados é rejeitada por
Israel. Como resultado da guerra, aumenta o número de refugiados palestinos na Jordânia e no Egito. Síria e Egito estreitam as relações com aextinta URSS e conseguem a instalação de novos mísseis perto do Canal de Suez.
Guerra do YomKipur:
Conflito armado que incorreu em 1973, entre Israel e os países árabes vizinhos. Tem início com o ataque da Síria e do Egito às posições israelenses no Sinai e nas Colinas de Golã, em 6 de outubro, dia em que os judeus comemoram o YomKipur (Dia do Perdão), feriado religioso. Os árabes tentam recuperar as áreas perdidas para Israel na Guerra dos Seis Dias, além de responder aos bombardeios israelenses na Síria e no Líbano em busca das bases militares da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). A guerra dura 19 dias, não provoca alterações territoriais e chega ao fim sob a intervenção das potências mundiais.
Os sírios, ajudados por tropas jordanianas e iraquianas, avançam ao norte em direção a Golã, enquanto as forças egípcias invadem pelo sudoeste, a partir do Canal de Suez. Obrigam os israelenses a abandonar suas linhas de defesa em Bar-Lev e os campos petrolíferos de Balayim, ocupando toda a área do canal, de Port Said a Suez. Mas o contra-ataque de Israel força o recuo de egípcios e sírios. Damasco é bombardeada e os blindados israelenses obrigam as forças sírias a retroceder até
as linhas demarcadas pela Guerra dos Seis Dias. No Sinai, cerca de 200 tanques e 10 mil soldados de Israel cruzam o canal, destruindo instalações de artilharia e bases de lançamento egípcias na margem oeste. Pressões diplomáticas dos EUA e da extinta URSS impedem o massacre das forças egípcias cercadas no canal. O cessar-fogo é assinado em 24 de outubro. As posições vigentes ao final da Guerra dos Seis Dias são praticamente restabelecidas com os acordos assinados entre Israel e Síria, em 1974, e entre israelenses e egípcios, em 1975.
DIVISÃO TERRITORIAL - PARTILHA E PODER
Um acordo secreto de guerra firmado entre a Grã-Bretanha e a França resolve dividir, entre estes países, as terras do seu inimigo, o Império Otomano. Entre os termos do acordo destacava-se o estabelecimento de um Estado Árabe no sul da Palestina.
Uma breve nota do Ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, A. J. Balfour, para o LordRothschild, um dos Judeus mais proeminentes na Grã-Bretanha, dizia que "o Governo da Sua Majestade apóia o estabelecimento na Palestina de uma nação para o povo Judeu".
Devido à crise de refugiados judeus e a imigração em massa para a Palestina, a qual poderia ficar fora de controle, a Grã-Bretanha aceita a Resolução Nº 181, da Organização das Nações Unidas (ONU), que divide o território sob o domínio da Grã-Bretanha em
dois Estados: um Judeu e outro Árabe, onde Jerusalém seria uma entidade separada dos Estados criados e administrada pela ONU.
Com o fim do domínio Britânico na Palestina, líderes Judeus declaram o Estado de Israel. Os Estados Unidos da América (EUA) e a extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) reconhecem rapidamente o novo Estado. O povo Palestino Árabe se junta a cinco Estados Árabes vizinhos, dando início à chamada Guerra da Independência de Israel, resultando na vitória israelense. Perto de 700.000 Árabes Palestinos fogem ou são forçados a abandonar suas terras.
As Resoluções 242 e 338 da ONU revivem o sentimento internacional contra a decisão de Israel em manter os territórios invadidos durante a Guerra dos Seis Dias: a Cisjordânia e o Leste de Jerusalém da Jordânia; a Faixa de Gaza e a Península do Sinai do Egito; e as Colinas de Golã da Síria.
Seguindo a iniciativa do egípcio Anwar Sadat, o então Primeiro Ministro de Israel, Menachem Begin, iniciou conversas que conduziram ao retorno da Península do Sinai ao Egito, resultando em um tratado de paz entre as duas maiores potências do Oriente Médio.



REFERÊNCIAS
http://2012aeradeouro.webnode.com.br/products/israel-x-palestina-a-origem-do-conflito/
http://www.mentemoderna.com.br/entenda-o-conflito-israel-x-palestina.html#sthash.judCdcLG.dpuf